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  • Fabiana de Luna

VAMOS FALAR DE GLICOSÍMETROS (Parte 1)


glicosímetros

Você sabe para que servem, como manusear corretamente, e a importância dos glicosímetros (medidores de glicose no sangue)? Falaremos em 2 posts as principais informações que você precisa saber sobre o melhor amigo do Diabético!

(PARTE 1)

O Glicosímetro (Medidor de glicose no sangue) é o principal aliado no tratamento do Diabetes. É recomendado aos portadores de Diabetes (especialmente o tipo 1) a realização de pelo menos 6 exames ao dia, na pré e pós refeição, além de testes antes de dormir e durante a madrugada, de modo a verificar a sensibilidade às doses de insulina e calcular a proporção correta de cada paciente.

Os glicosímetros utilizam o sangue capilar (provenientes dos pequenos vasos periféricos das pontas dos dedos), enquanto o exame de glicemia realizado em laboratório utiliza o sangue venoso. Geralmente, os resultados da glicemia capilar são um pouco maiores que a glicemia venosa, sendo esta mais precisa. No entanto, os glicosímetros possuem um fator de correção para a apresentação dos resultados, sendo irrelevante esta diferença no final das contas.

UM POUQUINHO DE HISTÓRIA

A primeira forma de detectar a glicose foi a FORMIGA! Isso mesmo! Observava-se que a pessoa estava “mais doente” quando a urina atraía formigas no vaso sanitário, roupa íntima e fraldas. Surgiram então os testes de glicose através da urina, que baseava-se na mudança da coloração das fitas reagentes ao entrarem em contato com a glicose presente na urina. De acordo com a intensidade da cor resultante, estimava-se uma faixa de possíveis valores da glicose. Este método era pouco preciso, mas ainda assim muito útil até a década de 80, quando dos primeiros glicosímetros começaram a ser comercializados para a automonitorização domiciliar.

PRINCIPAIS TIPOS DE GLICOSÍMETROS

Existem diferentes tipos de medidores no mercado. Vamos conhecer um pouso sobre o “melhor amigo do diabético”?

  • Medida feita por fotometria (cor)

A quantidade de glicose no sangue é medida pela diferenciação da cor da fita reagente provocada pela reação da glicose no sangue com as substâncias presentes na fita. O glicosímetro possui um “fotômetro”, que mede a reflectância desta reação quando inserimos a fita com o sangue aplicado, convertendo então esta medida em um valor de leitura na tela do monitor.

  • Medida feita por Amperometria (corrente elétrica)

A quantidade de glicose no sangue é medida pela intensidade de corrente elétrica produzida na reação química da glicose presente no sangue com as substâncias presentes na fita reagente. Esta medida é então convertida proporcional em um valor de leitura no monitor e costuma ser bem preciso.

SISTEMAS DE MONITORAMENTO CONTÍNUO DE GLICOSE

Estes medidores, normalmente, não medem a glicose presente no sangue, mas no líquido intersticial (entre as células) o qual pode apresentar um resultado levemente diferente daquele medido diretamente no sangue.

Este sistema é mais confortável por não exigir múltiplos furos nos dedos, no entanto, pode ser menos preciso em relação ao sangue. De qualquer forma, trata-se de um método bastante útil para verificação da tendência da glicose, ou seja, saber se ela está aumentando ou diminuindo rapidamente, permitindo então a correção necessária antes de chegar a uma hiper ou hipoglicemia, respectivamente.


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